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CASA DO BARÃO

A casa exercia na época, uma influência diplomática, o que a fazia ser visitada por muitas figuras ilustres da época. Carlos Martins, marido de Maria, era amigo do político brasileiro  Getúlio Vargas. Durante a visita à respectiva casa, surgiu em Carlos o interesse de comprá-la e assim o fez. Maria Martins passou o fim de sua vida lá, apesar de que ainda fosse considerada uma casa de veraneio, segundo seu neto,  Luiz Martins. Este fato não impediu a artista de construir seu atelier ao lado da casa. Espalhadas pelos jardins, ficavam cerca de 10 de suas esculturas em bronze, mármore e gesso, avaliadas em alguns milhões de dólares, que mais tarde foram roubadas.

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                                                             Imagem do “Jornal da Tribuna”

Petrópolis, encontram-se poucas informações à respeito da artista, em relação à cidade, como exposições ou obras feitas no meio urbano. Além do pouco conhecimento da artista e suas obras.
Na imagem a cima encontra-se o fragmento retirado do “Jornal da Tribuna” postado em agosto de 1997 sobre o abandono, por parte do estado, da Casa do Barão. A artista é mencionada como uma das figuras importantes que tinha posse da casa.
Na década de 90, a família Martins alugava a casa para o Estado, e nessa mesma época surgiram relatos de que a casa teria sido depredada.
Após o falecimento de Maria Martins e de sua filha, o neto, Luiz Martins, adquiriu a posse da casa e, em 2000 recebeu um processo do Estado por depredação, mesmo que o edifício estivesse alugado pelo próprio Estado.
Depois de passar 20 anos no exterior, Luiz fez uma visita à Petrópolis, e, vendo o estado da residência, entrou com um processo que resultou em um ganho de mais ou menos R$ 140 mil. Luiz relatou que além de estar abandonada, as telhas antigas tinham sido trocadas pelas telhas atuais e que obras ilegais foram feitas na casa, como a instalação de mictórios na antiga sala. Na época, Luiz retirou ladrilhos que Maria Martins fazia para sua filha Anna Maria Martins colar nas paredes.
Sérgio Cabral ainda tentou desapropriar a Casa da família Martins, mas a casa estava em processo de espólio.

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                                                        Imagem do “Jornal da Cidade”

Em 2014, o Governo do Estado comprou o referido imóvel com o propósito de instalar o curso de Arquitetura vinculado à UERJ. Mas devido à precariedade das instalações, não foi possível. Hoje esse curso está sendo ministrado em outro imóvel na Rua Ipiranga. E, pelos dados apresentados na reportagem, não há previsão para o início das obras de recuperação da casa localizada na rua Barão do Rio Branco nº279, que pela importância histórica, merece uma melhor atenção.

Maria Martins e a casa do Barão: Recursos
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