top of page
  • Foto do escritorUERJ Divulga Barão 2018.1

Guilherme Freitas Gomes

Atualizado: 21 de nov. de 2019

Entrevista com Guilherme Freitas Gomes – Ex Aluno do Centro de Educação de Jovens e Adultos em que o campus se instalou na Casa do Barão do Rio Branco.

Efetuada na data de 18 de outubro de 2019 por volta de 14h.


Em busca de um relato sobre a vivencia dentro do Centro de Estudos para Jovens e Adultos (CEJA) em Petrópolis, instalado na casa do Barão do Rio Branco, entrevistamos Guilherme, um ex-aluno que deu continuidade aos seus estudos na instituição e lá completou seu 2º grau de ensino.

Ele nos conta que entrou na instituição em 2013, período em que conseguiu terminar seu último ano de ensino fundamental e ainda todo o ensino médio. Procurou a instituição pois o público alvo era destinado a pessoas de idade não compatível com o nível de escolaridade padrão, ou seja, pessoas que interromperam suas escolaridades por um certo período, mas que buscavam a conclusão dos seus estudos.

A oportunidade se dava de forma semipresencial, fornecendo apostilas especificas para a escolaridade e dispondo de professores para sanar suas dúvidas, assim o aluno eram responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento e se preparava para uma extensa bateria de provas, que eram marcadas individualmente ao longo do período.

Sobre as dependências da escola, Guilherme nos informa que o espaço era bem limitado e com uma estrutura debilitada pelo mau estado de conservação. Ao lembrar das salas pequenas, muitas de difícil acesso, ele chama atenção para um prédio em anexo onde era estava instalada uma biblioteca. Um lugar remoto e úmido cujo acesso se dava dentre uma densa vegetação e uma longa escadaria. Apesar das dificuldades do acesso, devido principalmente a falta de manutenção, era na biblioteca onde gostava de passar o tempo.

Lembra que naquele ambiente foi onde conheceu diversas pessoas de distintas idades, em especial de uma senhora de 80 anos que entrou no programa para se alfabetizar e aprender a escrever o seu próprio nome. Ao associar a casa como um patrimônio histórico, Guilherme relata diversas molduras de cartas, eventos e até retratos do Barão e sua relação com o período, não era muito presente sua divulgação por parte da instituição.

Era restrito o acesso do segundo andar da casa, onde eram as dependências do Barão, não sendo permitido que os alunos conhecessem o restante da casa. Apenas poucos professores faziam questão de dar assunto para esse conteúdo, muita das vezes, se não exclusivas, como trabalhos extracurriculares por parte da docência de história e sociologia.

Como consideração final, diz que gostaria de ver o local sendo devidamente utilizado. Como os planos iniciais do departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da UERJ. Acredita que com a iniciativa, a valorização do patrimônio seria restaurada e implementada a devida conservação que o ambiente necessita. Ainda mais com o uso para o ensino dos alunos da graduação de arquitetura, podendo acrescentar muito para seus conhecimentos, com seu contexto social e histórico e até mesmo como possível inspiração para futuros projetos.



32 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
Post: Blog2 Post
bottom of page